Este fim-de-semana foi a estreia do meu cachorro Pastor Australiano nas andanças da exposição.
Foi uma experiência que começou por ser muito estranha para o pequeno e acabou por se tornar enriquecedora, pois foi a 1º vez que ele viu tantos cães diferentes, muitas pessoas e no fim andou a trela tanto tempo.
O papá e a tia foram para dar força, fazer companhia e mostrarem que ir a exposições é “muito fixe”.
Claro que a Angel e o Teco são embaixadores da raça por excelência, pois o seu comportamento exemplar, alegria de estar com os donos e vontade de agradar são contagiosas. No fim não é todos os dias que vemos cães soltos, a brincar com bola, num ambiente de imensa gente e imensos cães.
O meu pequeno foi 1º bebé da raça nos 2 dias e tendo tido na primeira apresentação uma performance fraquinha, rapidamente superou nas seguintes, onde se portou lindamente.
O mano Dilan foi no Sábado e também se portou lindamente, mesmo sendo a sua 1º exposição e só temos de dar mérito ao dono Fernando, que tem procurado sair com ele e treiná-lo.
E prontos, um fim-de-semana canino, na minha exposição favorita do ano, nos lindos jardins do casino do Estoril, na companhia do meu amigo Luis, que também já é um rendido a amizade e companheirismo do Pastor Australiano.
Outras actividades:
Wednesday, August 24, 2011
Exposição Canina Estoril 2011
Wednesday, August 10, 2011
Mais uma profissão canina ...
Cão ajuda crianças a testemunhar
A menina no banco de testemunhas - quinze anos muito cheios de trauma -- estava assustada. O réu, seu pai, ainda tinha claramente o poder de a intimidar.
De vez em quando ela olhava para ele e o efeito via-se. Baixava o tom, hesitava, parava a meio de uma resposta. Nessas alturas, o animal a seus pés chegava mais perto; roçava-a com o focinho, ou encostava-se mesmo. A menina abraçava-a e prosseguia.
No final, o réu foi condenado à pena máxima por crimes de violação: 25 anos a perpétua, num país onde as sentenças são de facto para cumprir. Foi apenas o último caso em que se fez justiça com a presença de um canino num tribunal norte-americano.
O uso de cães para ajudar testemunhas particularmente vulneráveis a sentirem-se seguras é uma prática em crescimento nos EUA. Duas dezenas de jurisdições, desde Nova Iorque ao Havai e passando por Texas, Idaho e Missouri, adotaram-na oficialmente até agora. Pelo menos um tribunal estrangeiro, em Santiago do Chile, fez o mesmo.
Não se pode contra-interrogar um cão
Os procuradores adoram. Não só o cão ou cadela dá à testemunha um apoio afetivo que encoraja a falar, como os júris parecem ser suscetíveis à persuasão por essa via.
Existe a ideia de que, se uma criança ou outra vítima tiverem um canino ao pé - em especial um canino tão bonito como Rosie, a golden retriever no caso acima referido - é meio-caminho andado para os jurados acreditarem no testemunho. "Às vezes significa a diferença entre condenação e absolvição", disse um procurador.
Justamente por isso, os advogados de defesa objetam. O de Tohom já anunciou que será provavelmente um dos elementos a utilizar no recurso. "Cada vez que a rapariga afagava o cão, enviava ao júri a mensagem subconsciente de que se encontrava em stress por estar a dizer a verdade", disse um deles.
Além disso, acrescentou, não é possível contra-interrogar um cão.
Como ursinhos de peluche
No mesmo dia e no mesmo tribunal de Poughkeepsie, New York, um outro julgamento em que Rosie também ia estar participar - a cadela faz serviço permanente ao tribunal - foi interrompido quando o réu confessou de repente. Também aí iam testemunhar crianças, filhas de uma mulher assassinada, e ele terá querido evitar isso.
Por muito que os advogados critiquem, a prática deverá continuar. Já em 1994 houve quem tentasse fazer anular uma sentença por a vítima ter testemunhado acompanhada por um ursinho de peluche, e já na altura não resultou.
O tribunal entendeu que isso não afetava a credibilidade do testemunho.
Fonte: http://aeiou.expresso.pt/cao-ajuda-criancas-a-testemunhar=f667145
Tuesday, August 09, 2011
Roadshow Nintendogs+Cats
De 28 de Julho a 24 de Agosto, o Roadshow Nintendogs+Cats, com o apoio da União Zoófila, percorre as estradas de Portugal com o objectivo de sensibilizar a população portuguesa para uma adopção responsável de cães e gatos, bem como para o problema do abandono destes animais domésticos que é, cada vez mais, um fenómeno em ascensão.
Com um espaço exclusivamente dedicado à adopção de cães e gatos, a União Zoófila dá a conhecer, através de fotografias em 3D, expostas na consola Nintendo 3DS, alguns dos seus animais para adopção. Os interessados podem escolher no local qual o animal de estimação que pretendem adoptar e contactar directamente a União Zoófila para efetuar a respetiva adopção. E porque ter um animal de estimação implica um elevado sentido de responsabilidade e cuidado, os visitantes deste espaço podem ainda encontrar dicas e conselhos para cuidar do animal que vão desde a alimentação, higiene, educação, socialização ou exercício físico.
A União Zoófila, associação de referência em Portugal no que respeita à ajuda e protecção aos cães e gatos abandonados, associa-se pela primeira vez a um videojogo, com o objectivo de ajudar a preparar os futuros adoptantes de um animal doméstico e, assim, reduzir o número de abandono destes animais em Portugal.
O arranque do Campus Nintendogs+Cats 3DS está marcado para o dia 28 de Julho, na Praia da Torre, em Oeiras. Até ao dia 24 de Agosto, irá percorrer as praias do Algarve e Figueira da Foz, que poderão contar com animação extra nestes dias. Para mais informações, consulte o site www.nintendo3ds.com.pt, no qual pode encontrar o mapa com os locais e horários.
Todos aqueles que não conhecem o jogo Nintendogs+Cats 3DS terão a oportunidade de experimentar esta ferramenta que ajuda a tomar consciência da responsabilidade associada à posse de um animal doméstico uma vez que, à semelhança do que acontece com um animal real, o jogador terá, entre outras responsabilidades, de alimentar, levar a passear, dar banho, ensinar truques ou mimar o seu animal de estimação.
Fonte: http://gameover.sapo.pt/article.html?id=56279
Artigo relacionado: http://casacalado.blogspot.com/2011/03/animais-de-estimacao-no-mundo-3d.html
Monday, August 08, 2011
Evolução humana e o papel dos cães
Este fim-de-semana no seguimento das conversas que temos tido lá por casa sobre Charles Darwin e a Origem das Espécies, eu e o meu filho fomos fazer uma visita ao Museu de História Natural, Museu da Ciência e Jardim Botânico de Lisboa.
Nesta visita reflectimos sobre vários aspectos da criação do Sistema Solar, surgimento da vida na Terra, evolução para os Dinossauros (causa sempre fascinação nas crianças)
extinção em massa dos Dinossauros, evolução dos mamíferos, e claro a evolução humana, e o papel do melhor amigo do homem, o cão, na nossa evolução.
Efectivamente neste momento se pensa que não foi o homem que se aproximou do lobo, mas antes os lobos que seguiam os homens para se aproveitarem dos restos que um grupo de humanos produzia e muitas vezes não consumia.
Conforme a proximidade das 2 espécies se mantinha, a situação mais provável será de os lobos se terem tornado cada vez mais dóceis e confiantes, ignorando assim, os seus instintos mais básicos, interagindo ao pé de seres humanos e mostrando confiança na proximidade. Os animais que se aproximavam e mantinham-se ao pé dos seres humanos, tinham mais sucesso em arranjar comida, e portanto em reproduzirem e conseguirem manter as suas crias.
Desse passo de aproximação até ao passo de um ser humano ter adoptado a primeira cria e desafiado assim as leis do mundo natural, onde seres humanos e lobos competiam por serem ambos predadores, só podemos adivinhar o que aconteceu.
Da domesticação e adopção dos lobos no seio do grupo humano se crê que formou uma relação simbiótica, onde o lobo recebia comida, abrigo e cuidados dos humanos, e os humanos recebiam protecção e companheirismo, que evolui para uma entreajuda na caça e mais tarde noutras actividades como pastoreio, aquando na passagem de caçadores colectores para agricultores sedentários.
O homem contribuiu efectivamente ao seleccionar os animais mais dóceis e que lhes mais agradavam esteticamente, para reproduzir e eliminando os que apresentavam características mais selvagens.
O lobo, pensa-se, ter contribuído para o homem não ter a necessidade física de desenvolver os sentidos, como o olfacto, para caçar. Também o uso do lobo, ou provavelmente neste momento poderemos designar como cão, como guarda e juntar o rebanho, terá efectivamente contribuído para a domesticação e criação de gado, além da sedentarização agrícola, que por sua vez eliminou fisicamente as nossas caracteristicas fisicas necessárias para as exigências da caça e luta.
Arqueólogos colocaram a possível domesticação mais antiga na Bélgica a 30,000 BC e a certa domesticação a 7,000 .BC
Mas julga-se que a domesticação do lobo seja mais antiga que os registos arqueólogicos até agora encontrados.
Conforme os serem humanos migravam a volta do mundo, os seus cães migravam com eles. As alterações agrícolas e urbanas levaram a novas selecções para novas especializações, como a busca e entrega de objectos, salvamento de pessoas, cães polícia, etc. Com a nova selecção houve uma nova especialização de diferentes tipos de cães que melhor se adequavam as necessidades humanas.
Os clubes de canicultura surgiram no meio do século 19, como forma de regulamentar as várias raças, que já as pessoas seleccionavam, usadas em competições.
Hoje são estes clubes de canicultura que definem o standard de uma raça de cão, que todas as pessoas reconhecem.
Os lobos, ancestrais dos cães, foram desde a Idade Média, renegados para um plano obscuro, onde a sua demonização e exterminação, levaram quase ao desaparecimento destes magníficos animais.
Oremos que o futuro tenha espaço para uma nova convivência entre o homem e o lobo.
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Tuesday, August 02, 2011
O cão pré-histórico
Há pouco tempo atrás apanhei um documentário na BBC sobre o nosso amigo Charles Darwin e a sua famosa teoria da Origem das Espécies.
O que hoje é considerado como óbvio, na altura levantou muita polémica e incredulidade.
Mas agora reflectindo sobre a origem das espécies, me pergunto ... "então e os nossos amigos caninos, como será a árvore de evolução ?
Ok, fazendo uma pesquisa na net e um um pequeno resumo fotográfico, encontra-mos a seguinte teoria da evolução:
Árvore evolutiva dos mamíferos:
1) O ancestral que os cientistas acreditam ser o 1º antepassado dos canídeos é o Hesperocyon
2)Imediatamente a seguir vem o Leptocyon, considerado um primo.
3) Descendente imediato do Leptocyon vem o Eucyon
Acredita-se que os primeiros cães são descendentes do Eucyon, portanto merece uma comparação com o lobo.
4) Um dos primeiros lobos acredita-se ter vivido e competido directamente com os grandes leões das cavernas e tigres dente de sabre, chamando-se Dire Wolf
5) Os fósseis mais antigos encontrados provêm de uma caverna em Goyet, Bélgica e estão datados com 31,700 anos.
São claramente diferentes dos lobos e pensa-se ser uma transição do lobo para o cão.
No fim, existe apenas uma teoria da evolução do lobo (Canis lupus) para o cão (Canis lupus familiaris).
Multiplas e Antigas Origens do Cão Doméstico
Seqüências de DNA mitocondrial foram analisados a partir de 162 lobos em 27 localidades em todo o mundo e de 140 cães domésticos representando 67 raças. Seqüências de ambos os cães e lobos mostraram considerável diversidade e apoiou a hipótese de que os lobos eram os ancestrais dos cães. A maior parte das sequeências dos cães pertence a um clade monofilético divergentes não partilhando sequeências com os lobos. A divergência de seqüência dentro deste clado sugeriu que os cães tiveram origen a mais de 100.000 anos antes do presente. Repetido intercâmbio genético entre as populações de cão e o lobo pode ter sido uma importante fonte de variação para a seleção artificial.
ref: http://www.sciencemag.org/content/276/5319/1687.abstract?maxtoshow=&HITS=10&hits=10&RESULTFORMAT=&fulltext=vila&searchid=1&FIRSTINDEX=0&resourcetype=HWCIT
Canid phylogeny tree
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