Esta é a Cookie, o meu Pastor Australiano tri-red, e quando se trata de nadar, ninguém a para !!
Wednesday, August 26, 2009
Cookie, uma máquina a nadar
Labels:
nadar,
pastor australiano
Thursday, August 20, 2009
Acreditam no amor de um cão ?
Esta semana decidi escrever um tópico sobre uma questão muito debatida : “Acreditam no amor de um cão ?”
Talvez porque seja uma mãe solteira, com algumas relações más com humanos por detrás, pura e simplesmente, sim, acredito no amor dos cães.
Sim, podia escrever dúzias de pequenas histórias sobre cães e sobre as minhas experiências, mas acredito que a crença vem de dentro de nós e da nossa convivência diária com os nossos cães.
Eu tenho cães porque gosto de os ter. Eles fazem o meu dia, já me ajudaram vezes sem conta nos dias maus e me tornaram uma melhor pessoa.
Alguns treinadores profissionais já me disseram repetidamente que se quisesse ter um super campeão obediente então teria de ter o cão numa caixa e apenas tirá-lo quando o fosse treinar ou dar-lhe atenção. Mas fazer isso a uma amigo ? ok ! agora pareço o autor do Marley e Eu que se sente mal em esterilizar o cão por ele ser seu amigo.
Mas que posso dizer...
Adoro acariciar o meu cão quando ele dorme comigo e a forma como ele parece deliciado com essas carícias
Adoro ver os meus cães deitados ao redor da mesa quando como.
A forma como eles dão sem exigir nada de retorno.
A forma simples como eles ficam felizes e ansiosos pela sua vez quando os escovo.
A reacção de excitação quando é sessão de treino.
A maluqueira da altura dos passeios.
A forma como pedem atenção e mimos.
E até a forma como eles falam e dançam comigo.
Portanto talvez ... talvez não seja amor verdadeiro ... mas certamente me dá a sensação que este é verdadeiro amor.
Talvez porque seja uma mãe solteira, com algumas relações más com humanos por detrás, pura e simplesmente, sim, acredito no amor dos cães.
Sim, podia escrever dúzias de pequenas histórias sobre cães e sobre as minhas experiências, mas acredito que a crença vem de dentro de nós e da nossa convivência diária com os nossos cães.
Eu tenho cães porque gosto de os ter. Eles fazem o meu dia, já me ajudaram vezes sem conta nos dias maus e me tornaram uma melhor pessoa.
Alguns treinadores profissionais já me disseram repetidamente que se quisesse ter um super campeão obediente então teria de ter o cão numa caixa e apenas tirá-lo quando o fosse treinar ou dar-lhe atenção. Mas fazer isso a uma amigo ? ok ! agora pareço o autor do Marley e Eu que se sente mal em esterilizar o cão por ele ser seu amigo.
Mas que posso dizer...
Adoro acariciar o meu cão quando ele dorme comigo e a forma como ele parece deliciado com essas carícias
Adoro ver os meus cães deitados ao redor da mesa quando como.
A forma como eles dão sem exigir nada de retorno.
A forma simples como eles ficam felizes e ansiosos pela sua vez quando os escovo.
A reacção de excitação quando é sessão de treino.
A maluqueira da altura dos passeios.
A forma como pedem atenção e mimos.
E até a forma como eles falam e dançam comigo.
Portanto talvez ... talvez não seja amor verdadeiro ... mas certamente me dá a sensação que este é verdadeiro amor.
Alguns artigos interessantes que encontrei:
- Can dogs love? - http://www.dogsincanada.com/can-dogs-love
- Why People Love Dogs - http://www.slate.com/id/2158654/
- Can you ever love your dog too much? - http://www.slate.com/id/2098359/
- Does my dog really love me? - http://www.physorg.com/news5011.html
- Can Dogs Love? - http://www.moderndogmagazine.com/articles/can-dogs-love-true-story/132
Tuesday, August 18, 2009
Tuesday, August 11, 2009
Obediência de Competição - um desporto de equipa entre cão e o homem
Para mim, a Obediência de Competição, tem a grande vantagem do tempo e local de treino. Não é necessário objectos caros específicos e definitivamente não é necessário arranjar um local próprio, especifico para os treinos, nos permitindo gerir as horas, locais e alturas conforme o nosso horário e oportunidade.
Paciência, calma e uma mente aberta, são os princípios bases deste desporto. Para alguém com muita experiência, talvez pouco tempo lhe seja necessário para passar cada classe, mas para outros, como eu, acredito na calma, paciência e persistência para passar cada classe e obter assim mais conhecimentos e experiência.
Eu vejo a minha vida de competidora a longo termo ... muito longo termo, pois espero ainda ir a competições, workshops, seminários, eventos, .... com o meu cão de 14-15 anos. Portanto se demorar 2 anos a passar cada classe, por mim tudo bem.
Eu vejo a minha vida de competidora a longo termo ... muito longo termo, pois espero ainda ir a competições, workshops, seminários, eventos, .... com o meu cão de 14-15 anos. Portanto se demorar 2 anos a passar cada classe, por mim tudo bem.
Também, penso, que cada evento realizado deve ser visto como uma experiência social. Que devemos aproveitar ao máximo para conhecer pessoas, trocar ideias, aprender novas técnicas e trocar experiências. Levar um espírito demasiado competitivo ou velhas disputas/discussões, apenas estraga aquilo que eu chamo um “bom dia canino”, passado no meio de pessoas com a mesma paixão e amor por cães e desporto canino.
Se pensarmos bem, em que outro local e situação somos vistos como pessoas normais?
Ok, depois de apresentar alguns pontos do porque eu gostar de Obediência de Competição, aqui ficam os exercícios para a classe de Obediência Internacional,
Se pensarmos bem, em que outro local e situação somos vistos como pessoas normais?
Ok, depois de apresentar alguns pontos do porque eu gostar de Obediência de Competição, aqui ficam os exercícios para a classe de Obediência Internacional,
EXERCÍCIOS NA CLASSE DE OBEDIÊNCIA INTERNACIONAL
Regras e instruções para desempenho e julgamentos dos exercícios
EXERCÍCIO 1 – Sentado em grupo 2 minutos.
Comandos: “Senta”, “Fica”
Desempenho: Os cães sentam-se em linha na posição de junto aproximadamente a 3m de distância entre eles. Quando indicado, os condutores deixam os cães e saiem para fora da sua vista e permanecem ocultos durante 2 minutos. Quando passarem os 2 minutos indica-se aos condutores que voltem ao recinto e fiquem parados. Depois é indicado aos condutores que se aproximem dos seus cães de forma que fiquem na posição de junto. Deve haver pelo menos 3 cães no grupo, mas não mais de seis.
Directrizes: Um cão que se ponha de pé se deite ou se mova mais do que um comprimento de corpo tem 0 pontos. Qualquer movimento reduz pontos. Se o cão ladra 1-2 vezes, perde 1-2 pontos, se ladra a maior parte do tempo, o exercício será falhado (0 pontos). A inquietação será penalizada tal como mudar o apoio de uma pata para a outra. É permitido ao cão virar a cabeça e olhar ao redor, e é permitido que mostre interesse se houver distracções ou ruído dentro ou fora do recinto. No entanto isto não deve dar o aspecto de inquietação, agitação ou de ansiedade. Se o cão se deita ou se põe em pé depois de cumpridos os dois minutos e o condutor esteja no interior do recinto não pode obter mais de 5 pontos. Se o cão se levanta e se aproxima de outro de modo que haja risco de luta o exercício deve parar-se e logo recomeçar para todos os cães excepto para o causador do distúrbio.
É recomendado que a área fora do recinto em frente aos cães seja vedada a pessoas (ninguém que não pertença à organização terá autorização) durante o exercício. Nos campeonatos da Europa e do Mundo este arranjo é obrigatório.
Coef.: 3 Max. Pontos 30
EXERCÍCIO 2 – Deitado em grupo 4 minutos com distracções
Comandos: “Deita”, “Fica”, “Senta”
Desempenho: Os cães sentam-se em linha na posição de junto aproximadamente a 3m de distância entre eles. Da a posição de junto os cães vão executar a ordem de “deita” um a um. Os cães serão comandados a deitar da esquerda para a direita e a sentar da direita para a esquerda de forma que o primeiro a deitar-se seja o último a sentar-se e vice-versa. O comissário indica quando dar o comando. Os condutores saem juntos fora da vista dos cães e permanecem ocultos durante 4 minutos. Os cães ficam deitados e são sujeitos a distracções, por exemplo uma pessoa serpenteando entre os cães. No fim dos 4 minutos, é indicado aos condutores para voltarem juntos para o recinto e fiquem em pé a 3 metros aproximadamente atrás do seu cão. Os condutores são instruídos a voltar para junto dos seus cães e aí será indicado, um a um que dê ordem ao seu cão para a posição de junto. Num grupo deve haver um mínimo de três cães e não mais de seis.
Directrizes: Um cão que se ponha de pé ou se sente quando os condutores estão fora do recinto ou se mova mais de um comprimento falha o exercício (0 pontos). Qualquer movimento deve reduzir claramente os pontos. Se o cão ladra 1-2 vezes, perde 1-2 pontos, se ladra a maior parte do tempo, o exercício será falhado (0 pontos). A inquietação será penalizada tal como mudar o apoio do peso de um lado para o outro. É permitido ao cão virar a cabeça e olhar ao redor, e é permitido que mostre interesse se houver distracções ou ruído dentro o fora do recinto. No entanto isto não deve dar o aspecto de inquietação, agitação ou de ansiedade. Se o cão se levanta e se aproxima de outro de modo que haja risco de luta o exercício deve parar-se e logo recomeçar para todos os cães excepto para o causador do distúrbio.
O cão que se deite sobre o seu flanco não deve receber mais que 7 pontos.
Se o cão se senta ou põe em pé depois de cumpridos os quatro minutos e o condutor esteja no interior do recinto não pode obter mais de 5 pontos.
É recomendado que a área fora do recinto em frente aos cães seja vedada a pessoas (ninguém que não pertença à organização terá autorização) durante o exercício. Nos campeonatos da Europa e do Mundo este arranjo é obrigatório.
Coef.: 2 Max. Pontos 20
EXERCÍCIO 3 – Junto em liberdade
Comando: “Junto”
Desempenho: O exercício de junto em liberdade é testado em diferentes velocidades em conjugação com meias voltas e mudanças de direcção. O cão sem trela deve seguir o condutor de modo voluntário e caminhar ao lado esquerdo do condutor, com o ombro ao nível do joelho esquerdo do condutor seguindo o condutor numa linha paralela. O condutor durante o exercício deve mover os braços de uma forma natural.
O exercício de junto em liberdade será testado em passo normal, lento e rápido, com meias voltas, mudanças de direcção e paragens. O condutor pode escolher fazer as meias voltas à esquerda ou à direita. A “meia volta alemã” é aceite igualmente, ou seja, é permitido o cão circular à direita ao redor do condutor, mas muito junto. O cão também deve ser testado quando o condutor a partir da posição de paragem dá dois ou três passos em várias direcções e quando o condutor desde a posição de paragem faz viragens e meias voltas. Todos os cães em prova devem fazer o mesmo percurso.
O comando “junto” pode ser dado em cada começo, ao mudar de velocidade, ao dar passos em várias direcções desde a posição de paragem e nas viragens e meias voltas na posição de paragem. Quando o condutor pára, o cão deve tomar imediatamente a posição de junto sem nenhum comando.
Directrizes: O exercício é falhado se o cão abandona o condutor e o segue a uma distância de mais de meio metro durante a maior parte do exercício. Ao cão que se mova lentamente, só serão concedidos 6-7 pontos. A falta de ligação e os comandos extras são considerados erros. Uma colocação imperfeita (não em paralelo) na posição de junto dará lugar a perder 2 pontos.
Coef.: 3 Max. Pontos: 30
EXERCÍCIO 4 – De pé, senta e deita durante a marcha
Comandos: “De pé”, “Senta”, “Deita”, “Junto” (4 vezes)
Desempenho: O exercício realiza-se em andamento rodeando um quadrado de 8 m x 8 m na direcção oposta aos ponteiros do relógio de forma que nas esquinas as viragens se façam à esquerda. Durante a marcha o condutor ordena ao cão, à indicação do comissário, as posições de em pé, sentado e deitado. Os cones situados nas esquinas definem o quadrado.
O ponto de partida será no centro de um dos lados do quadrado (o primeiro lado). O comissário indicará a primeira posição (em pé) quando alcançarem o centro (aproximadamente) do próximo lado (segundo) enquanto o condutor continua a caminhar ao redor do quadrado. Ao alcançar o cão de novo, o condutor dá o comando “junto” e continua a marcha. O exercício continua de modo que o condutor comande o cão da mesma forma para que se sente no centro do terceiro lado e se deite no centro do quarto lado. O exercício termina quando o conjunto alcançar o ponto de partida.
As posições de pé, senta e deita devem ser paralelas às linhas imaginárias do quadrado e a 0,5 m das mesmas tendo em conta o tamanho do cão. As esquinas devem ser feitas a 90 graus (ângulo recto) não arredondadas.
Directrizes: Se o cão pára uma vez numa posição incorrecta (ex. sentar em vez de deitar), não terá mais de 7 pontos. Se o cão falha uma posição (não pára), não terá mais de 6 pontos. Para conseguir pontos numa posição, o cão não se deve mover mais de um comprimento depois do comando e tomar a posição ordenada (em pé, sentado, deitado) antes do condutor passar a esquina seguinte.
Para ter pontos no exercício, o cão deve pelo menos fazer duas posições. Na avaliação, deve dar-se atenção ao andamento de junto em liberdade durante a marcha. Lentidão, mau andamento e esquinas arredondadas são faltas.
Coef.: 3 Max. Pontos: 30
EXERCÍCIO 5 – Chamada com de pé e deita
Comandos: “Deita”, “Fica”, “Vem” (3 vezes), “De pé”, “Deita” ou gestos.
Desempenho: O cão é deixado na posição de deitado e o condutor caminha aproximadamente 30-35m na direcção indicada. À indicação do comissário, o condutor chama o cão. O condutor comanda o cão para a posição de pé quando o cão tiver percorrido cerca de um terço da distância, após indicação o condutor chama o cão de novo. Percorridos dois terços da distância, comanda o cão para posição de deita. Depois da segunda paragem com autorização do comissário, o condutor chama o cão para a posição de junto. O comissário indica ao condutor sómente quando chamar o cão. O condutor dá os comandos de paragem independentemente, nos marcadores (cones). Os comandos verbais e os gestuais podem ser usados, de forma que se pode utilizar o comando de voz para uma posição e um comando gestual para a outra, mas não em simultâneo. O nome do cão pode-se combinar com o primeiro comando de chamada, mas o nome e o comando devem ser dados bem juntos não podem dar a impressão de dois comandos.
Directrizes: É importante que o cão responda de boa vontade a todos os comandos de chamada. O cão deve mover-se a uma boa velocidade e manter o passo, pelo menos a trote rápido. Andamento lento é uma falha. Ao avaliar a velocidade deve-se ter em conta a raça. O cão deve imediatamente, à ordem, começar a parar. Ao avaliar a paragem, a velocidade do cão também deve ser tida em conta. Pode haver uma certa margem de tolerância na paragem, para os cães rápidos, mas não para os cães lentos. Para obter todos os pontos (para uma paragem) o cão não pode avançar mais que um comprimento desde o comando até à paragem. Para obter algum ponto (para uma paragem) o cão não pode avançar mais de 3 comprimentos. Se forem dados mais de 3 comandos de chamada, a pontuação máxima é de 6 pontos.
Uma terceira chamada de uma posição dá lugar a falhar o exercício.
Se o cão falha uma posição (quer dizer, não pára dentro do limite) não se pode conceder mais de 6 pontos. Se não há intenção de parar numa das posições, não se concedem mais de 5 pontos. Se o cão não pára em ambas as posições ou faz as posições trocadas, falha o exercício, Se o cão pára uma vez numa posição incorrecta não se concederá mais de 7 pontos. Se o cão se senta ou se põe em pé antes do primeiro comando de chamada, não se dará mais de 7 pontos. Se o cão se mexe mais de um comprimento antes do comando de chamada, o exercício é falhado.
Coef.: 4 Max. Pontos: 40
EXERCÍCIO 6 – Enviar em frente com direcções, deita e chamada
Comandos: “Em frente”, “De pé”, “Direita/Esquerda” e ou gestos (“Pára”), “Deita”, “Vem”.
Desempenho: O cão é enviado a um cone (pequeno, de preferência uma meia esfera) aprox. a 10 m do ponto de partida e é comandado a ficar em pé ao lado do cone. O cão deve parar em pé dentro dum círculo de 2 metros de raio desenhado ao redor do cone. Depois de aproximadamente 3 segundos, é indicado ao condutor que envie o cão para um quadrado de 3m x 3m situado aprox. a 25 metros do ponto de partida.
O quadrado deve ficar a 3-5 metros aproximadamente do limite do recinto. Os cones delimitam o quadrado nas esquinas. Linhas visíveis (fita, giz etc.) devem ligar os cones pelo lado de fora. Quando o cão alcança o quadrado, o condutor manda o cão deitar.
O condutor quando lhe for indicado caminha até ao cão. Aproximadamente a 2 m do cão, é mandado virar, e depois de percorrer cerca de 10 m outra viragem na direcção do ponto de partida. Depois de percorrer outros 10 m é indicado ao condutor que chame o cão enquanto caminha para o ponto de partida.
O cão deve deslocar-se em linha recta para o cone e para o quadrado e deve entrar no quadrado pela frente. O ângulo entre as linhas que ligam, o ponto de partida com o cone, e cone com centro do quadrado deve ser de 90 graus.
Ver a figura no capítulo VI.
Directrizes: Deve dar ênfase à vontade do cão em seguir as direcções e comandos, à velocidade de execução e aos percursos rectos. Para obter 10 pontos, o condutor não deve usar mais de 6 comandos durante este exercício, sendo o sexto para a paragem no quadrado. O cão deve seguir os comandos (ex. se o comando de paragem for dado no quadrado). Uma opção é utilizar só o comando para deitar quando o cão estiver no quadrado e assim usar só cinco comandos.
Se o cão age por si mesmo é penalizado. Isto significa por exemplo que o condutor deve dar os comandos “em pé” ao lado do cone e “deita” no quadrado. Se o condutor der passos em qualquer direcção enquanto dá os comandos, o exercício será falhado (0 pontos). O excesso de movimentos do condutor (linguagem corporal), não terá mais de 8 pontos. O cão deve ter as quatro patas dentro do círculo antes de se indicar ao condutor que dirija o cão ao quadrado. Um cão que se senta ou deita ao lado do cone não terá mais de 8 pontos. Se o cão se senta ou deita fora do círculo ou se deita fora do quadrado o exercício será falhado. Se o cão se deitar fora do quadrado, não é permitido nenhum comando para o colocar dentro do quadrado. Para ter pontos, o corpo inteiro do cão, excepto a cauda, deve estar dentro do quadrado.
O exercício é falhado se o cão se senta ou põe de pé antes do condutor virar pela segunda vez. Não terá mais de 5 pontos o cão que se levante entre a segunda viragem do condutor e a chamada. Se o cão se mexer dentro do quadrado sem se levantar, não terá mais de 7 pontos. Se o cão mexer e passar a linha do quadrado antes da chamada, o exercício é falhado. Um cão que seja lento, só terá 6 pontos.
Uma segunda ordem de chamada, paragem ou deita, é penalizada (-2 pontos/comando). O exercício será falhado se um destes comandos tiver que ser dado uma terceira vez. A penalização para os comandos extras para dirigir o cão dependerá da intensidade destes e da vontade do cão em obedecer.
Não é permitido indicar as direcções ao cão no ponto de partida ou mostrar o quadrado antes do exercício. Estas acções levam a falhar o exercício.
Coef.: 4 Max. Pontos: 40
EXERCÍCIO 7 – Busca com direcções
Comandos: “Em frente”, “De pé”, “Direita /Esquerda” e/ou gestos, “Busca”, “Larga”
Desempenho: São colocados em fila três apports de madeira com o mesmo tamanho com 5 metros aproximadamente entre eles, de modo que se vejam facilmente. O ponto de partida será a uma distância de aproximadamente 20 metros do apport central.
O cão é enviado a um cone situado aproximadamente a 10 metros do ponto de partida. O cão é comandado a parar junto ao cone, a menos de aproximadamente 2 metros deste. Depois de passados 3 segundos, é indicado ao condutor que dirija o cão ao apport direito ou esquerdo determinado por sorteio, o cão deve ir buscar o apport e entregá-lo correctamente.
O comissário coloca os três apports depois de ter sido feito o sorteio do apport que o cão terá de ir buscar. (Nunca é escolhido o apport central.) O apport sorteado é sempre o primeiro a ser colocado (esquerdo ou direito). Durante a colocação o condutor e o cão ficam no local da partida em frente ao apport central a uma distância de aproximadamente 20 metros.
Deve haver disponíveis três conjuntos de apports de diferentes tamanhos (cerca de 450gr máximo), adequados para as diferentes raças. O apport deveria estar em relação com o tamanho do cão, mas o condutor é livre para escolher o tamanho.
Directrizes: Deve dar-se ênfase à boa vontade do cão para obedecer aos comandos direccionais, à velocidade do cão e se usa o percurso mais curto para o apport correcto. Indicar as direcções ao cão no local de início será julgado como tocar no cão e levará a falhar o exercício. Para ter pontos neste exercício, o cão deve ficar em pé junto ao cone dentro de um raio de 2m. Um cão que se deite ou sente junto ao cone não terá mais de 8 pontos. Mastigar ou morder o apport deve ser penalizado com uma redução dos pontos para 7 ou menos. Se morder em excesso não terá mais de 5 pontos. Se o morder for muito intenso ou quebrar o apport dará lugar a falhar o exercício (0 pontos). Porém não se penaliza o cão que corrija uma vez o agarrar do apport.
Se o cão pegar o apport errado, falha o exercício (0 pontos).
Deixar cair o apport:
Se o cão deixar cair o apport e voltar a apanhá-lo por iniciativa própria não terá mais de 7 pontos. Se o condutor tiver de dar um comando extra, o máximo será 5 pontos. Se o cão deixar cair o apport ao lado do condutor e este o apanhar sem dar um passo, pode-se conceder 5 pontos.
A penalização para comandos direccionais extras depende da sua intensidade e da vontade do cão em obedecer aos comandos. A penalização para outros comandos extras deve ser correspondente com as normas gerais e com o exercício 6.
Coef.: 3 Max. Pontos: 30
EXERCÍCIO 8 – Busca de um apport metálico com salto sobre uma barreira
Comandos: “Salta”, “Busca” e “Larga”.
Desempenho: O condutor e o cão na posição de junto são colocados em frente de uma barreira colocada aproximadamente a 3m de distância. O condutor atira o apport metálico sobre a barreira. Quando lhe for indicado o condutor comanda o cão para que salte sobre a barreira, apanhe o apport e salte de volta. Deve haver disponíveis três tamanhos (e pesos) diferentes de apports metálicos, em proporção com o tamanho dos cães. O peso máximo do apport maior é de aproximadamente 200gr, porem é do condutor a decisão de escolher o apport, independentemente do tamanho do cão. A barreira deve ter 1 m de largura e aproximadamente a altura do garrote do cão, arredondado aos 10cm mais próximos. Nunca deve ter mais de 1 metro de altura.
.
Directrizes: O comando de “busca” não deve ser dado depois do cão iniciar o salto. Se o cão ao saltar toca no salto mesmo que levemente, a pontuação máxima será de 8 pontos. Se o cão se apoiar no salto ou se não salta no regresso, o exercício é falhado.
Deixar cair o apport:
Se o cão deixar cair o apport e voltar a apanhá-lo por iniciativa própria não terá mais de 7 pontos. Se o condutor tiver de dar um comando de “busca” extra, o máximo será 5 pontos. Se o cão deixar cair o apport ao lado do condutor e este o apanhar sem dar um passo, pode-se conceder 5 pontos
Mastigar ou morder o apport deve ser penalizado com uma redução dos pontos para 7ou menos. Se morder em excesso não terá mais de 5 pontos. Se o morder for muito intenso ou quebrar o apport dará lugar a falhar o exercício (0 pontos). Porem não se penaliza o cão que corrija uma vez o agarrar do apport.
Coef.: 3 Max. Pontos: 30
EXERCÍCIO 9 – Busca com discriminação olfactiva
Comandos: “Busca/Trás”, “Larga”
Desempenho: Momentos antes de iniciar o exercício o comissário entrega ao condutor um objecto de madeira para a busca (10cm x 2cm x 2cm), o qual o condutor marca com o seu número. O condutor pode manter na mão o objecto marcado durante aproximadamente 5 seg. Não é permitido ao cão tocar ou cheirar o objecto nesta fase. O comissário indica ao condutor que dê meia volta e então o condutor entrega o objecto ao comissário. O condutor decide se o cão vê ou não a colocação dos objectos. O comissário coloca o objecto do condutor no solo sem lhe tocar, junto com outros 5 a uma distância aproximada de 10 metros do condutor. O comissário toca nos outros cinco objectos e coloca-os com a mão. Os objectos são colocados em círculo ou numa linha horizontal com uma distância de 25 cm entre eles. Depois indica-se ao condutor que se volte e ordene ao cão que vá buscar o objecto marcado. O cão deve encontrar o objecto marcado, pegar nele e entregá-lo ao condutor de acordo com as indicações gerais. A disposição dos objectos deve ser igual para todos os concorrentes mas a posição do objecto do condutor pode variar. No caso de ser usada uma linha horizontal o objecto do condutor não deve ser colocado nos extremos.
É permitido ao cão trabalhar durante aproximadamente meio minuto se estiver activo no local da busca. Deve haver seis objectos novos de madeira para cada concorrente.
Directrizes: Deve ser dada ênfase na vontade do cão em trabalhar assim como à velocidade. O exercício é falhado se o condutor deixar o cão cheirar ou tocar no objecto antes de o devolver ao comissário, se der um comando quando o cão estiver a procurar nos objectos, ou se o cão pegar num objecto errado.
Mastigar ou morder o objecto de madeira deve ser penalizado com uma redução dos pontos para 7 ou menos. Se morder em excesso não terá mais de 5 pontos. Se o morder for muito intenso ou quebrar o objecto dará lugar a falhar o exercício (0 pontos). Porem não se penaliza o cão que corrija uma vez o agarrar do objecto.
Deixar cair o objecto:
Se o cão deixar cair o objecto e voltar a apanhá-lo por iniciativa própria não terá mais de 7 pontos. Se o condutor tiver de dar um comando de “busca” extra, o máximo será 5 pontos. Se o cão deixar cair o objecto ao lado do condutor e este o apanhar sem dar um passo, pode-se conceder 5 pontos.
Coef.: 3 Max. Pontos: 30
EXERCÍCIO 10 – Controlo à distância
Comandos: “Deita” “Fica”, “Senta”, “De pé”, “Deita” e/ou gestos.
Desempenho: O cão é colocado na posição de deitado num lugar predeterminado. Quando indicado o condutor deixa o cão e afasta-se para um local assinalado a 15 m aproximadamente do cão. O cão deve mudar de posição 6 vezes (de pé/senta/deita) e permanecer no local onde foi deixado. A ordem das posições a tomar pode variar, mas deve ser igual para todos os concorrentes. Cada posição deve ser feita duas vezes e a última deve ser deitado. O comissário deve mostrar ao condutor, com sinais escritos, a ordem em que o cão deve mudar de posição. O comissário não pode ver o cão ao exibir as instruções. O comissário deve mudar o sinal a cada 3 segundos. O condutor pode usar comandos verbais e gestuais, porém devem ser curtos e ser usados em simultâneo. Um limite é marcado no chão em frente ou atrás do cão por uma linha imaginária que liga dois marcadores.
Directrizes: Deve ser dada ênfase a: quanto se move o cão, à velocidade da mudança de posição, se as posições são bem definidas e se as posições são bem garantidas. Para conseguir pontuar, o cão não deve mover-se no total mais que um comprimento de corpo desde o ponto de partida (em qualquer direcção). Os movimentos para trás e para a frente são somados. Se o cão falha uma posição não terá mais de 7 pontos, Porém se o cão salta uma posição e toma a posição seguinte, falha o exercício.
O cão tem de mudar de posição pelo menos 5 vezes para conseguir pontos. Se o cão se levanta antes do condutor voltar, não pode ter mais de 8 pontos. O uso prolongado da voz e os sinais gestuais exagerados ou contínuos, são penalizados
Coef.: 4 Max. Pontos: 40
Para mais informações sobre as provas em Portugal, regulamentos e datas, consulte http://obediencia.cpc.pt/
Por fim tire uns minutos e veja o Campeão Mundial, Mads Möller, a trabalhar,
Outros desportos caninos:
Labels:
cão,
competição,
obediência
Tuesday, August 04, 2009
Dock Dogs - um desporto aquático para cães
O grupo de amigos de Pastores Australianos tem escrito sobre um desporto desconhecido (pelo menos não conhecido em Portugal) para cães, Dock Dogs.
Então decidi pesquisar um pouco sobre este desporto, e aqui está o que descobri, (source: http://www.1000islandsdockdogs.com/WhatIsDockDogs.html)
O que é DockDogs?
Um desporto para os cães e as suas famílias.
É um desporto de performance, divertido, de salto e mergulho da doca, para cães.
A maior parte das competições é dividida em 4 classes, BIG AIR, EXTREME VERTICAL, SPEED RETRIEVE e o novo IRON DOG.
O que é Big Air (BA)? Julgando a distância, esta classe julga o quão longe um cão pode saltar da beira da doca para a piscina. O cão pode comecar por correr o comprimento da doca por forma a gerar balanço.
A distância é calcula da beira da doca à base da cauda do cão quando bate na água. Há divisões diferentes, para que todos os cães possam participar e se divertirem.
O que é Extreme Vertical (EV)? Isto são saltos em altura para cães. Quando competindo em Extreme Vertical (EV), o cão salta de cima da doca para alcançar o objecto, aterrando na água.
O que é Speed Retrieve (SR)? DockDogs Speed Retrieve envolve corrida … salto … natação. O relógio começa quando o cão deixa a linha de inicio da doca e pára quando o cão nada e alcança o objecto na água.
O que é Iron Dog (ID)? DockDogs Iron Dog competition é o novo desporto de DockDogs. Combina todos os anteriores e o cão compete para pontos. Os melhores cães são aqueles que são consistentes e saem-se bem nas 3 classes anteriores.
Nos perguntamos se este não era um bom desporto a implementar nas nossas terras solarengas ...
Ok, agora algumas fotos de Pastores Australianos e outros cães no Dock Dogs (com autorização de Angie Claussen
Sioux- A-CH Tejas Dog Name Sioux Darwalk (Aussie) CGC NAJ HT PT/ O-NAC NCC S-NJC O-TN-N TG-N / JS-O GS-N RS-O
Dev- Navrock's Unshakable Devotion (Aussie) CGC
Saber- (Siberian Husky) CGC
Semper- (Border Collie) CGC
Moni- (Mini Dachshund) In Agility Training)
Um vídeo que descobri no youtube sobre Dock Dogs,
Outros desportos caninos:
Labels:
cães,
desporto aquático,
dock dog,
pastor australiano
Subscribe to:
Posts (Atom)