Crise económica e animais de estimação

A crise portuguesa continua a ser o centro das atenções nacionais e ninguém fala das consequências que advêm dessa crise.

A meu ver muitos ainda não sentiram na pele os cortes nos seus orçamentos ou perdas de emprego.

Basta irmos aos grandes hipermercados ou centros comerciais para continuarmos a ver o consumismo ainda em força.

Mas a realidade está ai e mais mês, menos mês, baterá a porta de todos.

A realidade por detrás da realidade prende-se com a alimentação dos nossos filhos, quer de 2 ou de de 4 patas.

Como enfrentar esta crise que ninguém fala ou procura encarar ?

Olhem, talvez por ser mãe e uma das grandes preocupação é e continua a ser, o tentar manter um nível razoável de alimentação, tenho lido imenso sobre as hortas urbanas e mais de uma vez me leva a pensar que provavelmente muitos, com pouco do seu tempo, poderiam complementar o seu orçamento alimentar desta forma.

Li num website que uma pessoa, dedicando 1 hora do seu tempo por dia, conseguiria produzir o suficiente para uma família de 10 pessoas (algo a pensar).

Outra forma é procurar-mos eliminar os "luxos" do nosso menu e voltar-mos ao básico dos nossos avós, um prato de sopa (feita com os tais legumes da nossa horta) e um bocado de carne alimenta e é imensamente mais saudável.

Para os caninos, quer queiramos quer não, voltamos aquilo que os nossos avós davam. Arroz de frango desfiado (sim, sem ossos e sem tempero) onde se adiciona a ração. Não pode pagar a ração cara, procure a mais barata !

Não se esqueçam que a crise bate a porta de todos e entregar mais um animal as super lotadas associações e abrigos não ajuda ninguém.

Cada vez são menos os donativos e mais os necessitados, portanto poupemos e procuremos prevenir antecipadamente os tempos muito mais difíceis que ai vão vir.

A crise financeira internacional tem afetado diretamente a vida dos animais de estimação. Com o objetivo de reduzir os gastos, famílias de países de primeiro mundo como Inglaterra e Estados Unidos têm abandonado seus pets nas ruas.

De acordo com o jornal britânico The Times, organizações protetoras dos animais registraram um aumento no número de cães e gatos abandonados. O acréscimo pode ser devido ao aumento do orçamento anual para a criação de um bichinho, que está 24% maior.

Nos Estados Unidos a situação se repete. Segundo a BBC Brasil, só em Nova York, cerca de 44 mil gatos e cachorros são abandonados a cada ano. O número está aumentando uma vez que muitas famílias alegam ter menos dinheiro por causa da crise e acabam optando por deixar os bichos em abrigos ou pelas ruas.

As histórias mais comuns alegadas pelos donos quando deixam seus animais em abrigos é que perderam o emprego e não têm como pagar a ração e as contas do veterinário. A ONG Dog Trust, no entanto, aconselha os donos a procurarem rações mais baratas mas que não abandonem seus animais.

Fonte: http://petmag.uol.com.br/noticias/crise-economica-contribui-para-o-abandono-de-animais-domesticos/